A destruição da família
por: Purusatraya Svami

INDICE

introdução
“Kali-yuga está avançando!” – esse é um jargão muito comum entre os devotos. Aqui nesse texto vamos mostrar a que ponto as coisas já chegaram.
Este é um tema de total gravidade. O objetivo é alertar para o grande perigo que ronda as famílias das pessoas de bem nos dias de hoje, principalmente as famílias de devotos de Krishna. É importante estarmos bem conscientes e informados da gravidade da situação, para assim poder defender nossos valores e salvar nossos filhos e netos. Não pense que a ideia de destruir a família parte somente de pessoas loucas, libertinas, revoltadas, inconsequentes, degeneradas ou terroristas. Não. A estratégia de destruir a família é respaldada por intelectuais conceituados e instituições altamente respeitadas na sociedade materialista. A questão é muito séria porque a roupagem é sempre atrativa e revestida de linguagem acadêmica. É fácil de atrair adolescentes e jovens.
Minar a autoridade da família é um tópico chave da agenda progressista, que permeia a cabeça de muitos jovens e até de adultos que seguem direta ou indiretamente a cartilha com valores socialistas. Isso significa que tem um forte aparato político por detrás. O pessoal progressista não vai desistir nunca. Tudo é feito em nome da pós-modernidade e dos novos costumes. A situação é mais critica em relação aos jovens, principalmente os universitários, pois são mais vulneráveis e mais abertos às novas tendências da sociedade.
Mostramos aqui, numa sequência cronológica como essa ideia tem evoluído. Através de dados históricos, podemos ver, nesse artigo, como tudo está interligado: controle populacional, aborto, feminismo, ideologia de gênero, globalismo, governo mundial, ONU, marxismo cultural, liberação das drogas, etc.
Fica então esse alerta
Este artigo é a opinião pessoal do autor. Sinto que é meu dever passar esta informação para a comunidade de Vaishnavas. Espero que todos tenham a mente aberta e possam devidamente avaliar a importância desse alerta.
Começamos com as ideias de Marx
Em 1848, junto com Friedrich Engels, Carl Marx elaborou o Manifesto Comunista, cuja proposta comunista era abolir a propriedade privada para promover uma igualdade sem classes. Uma sociedade de iguais era um ideal que vinha desde a revolução francesa (1789). No fim de sua vida, Marx começou a entender que não conseguiria extinguir a propriedade privada enquanto a instituição da família continuasse sólida, pois, naturalmente, um pai sempre buscava expandir sua propriedade para deixar de herança para seus filhos e, assim, a propriedade privada se perpetuava.
Para formar uma sociedade sem classes e estabelecer a ditadura do proletariado, duas coisas deveriam então ser extintas: a família e a religião. A religião fornece a base ética e espiritual às famílias. A natural autoridade da família sobre seus dependentes e a autoridade da religião sobre os fiéis confrontam com a autoridade de um Estado autoritário. Daí o empenho para essas duas instituições serem extirpadas.
Logo após a morte de Marx, Engels terminou uma obra que ficara inacabada. Em 1884, ele publicou o livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Lá se diz: “o primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher, na monogamia; e a primeira opressão de classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino”. Para o marxismo, a família é opressora por natureza – é a origem de todos os antagonismos e de todas as opressões de classes.
Marx/Engels consideravam o capitalismo como um regime econômico opressivo. E a opressão que os capitalistas infligiam ao operariado estava presente, em germe, dentro da família. Para eles, a instituição da família é perversa e seria a origem de toda a desigualdade social. De acordo com a ideia comunista, a mesma forma que o capitalista oprime os operários, um pai, dentro da família, faz o mesmo com a esposa e filhos. Esse é o famigerado modelo patriarcal.
Para justificar a opressão na família, Engels baseou-se na teoria do antropólogo americano Lewis Morgan (1818-81) sobre a sociedade primitiva. Sua teoria era que nos primórdios não existia a instituição da família. O sexo era generalizado. Nessa condição, os filhos não se sabiam quem seria o pai. A mulher possuía um papel muito mais importante que o homem, pois ela controlava e mantinha seus filhos e filhas. Era uma sociedade matriarcal.
A coisa se inverteu drasticamente quando o homem, usando de sua força física, começou a exigir fidelidade de suas fêmeas e, com isso se tornou o proprietário das mulheres e das crianças. Ele escraviza a mulher e a condena ao sexo monogâmico, e se apossa dos seus filhos. Desse ato opressor nasce a instituição da família. Depois vem o Estado e regulariza esse núcleo familiar.
Essa teoria de Lewis Morgan não passa de uma ficção, sem nenhum registro histórico ou antropológico. Mas pasmem, ainda hoje, existem alguns seguidores da cartilha socialista que acreditam piamente nessa história, considerada como a raiz da desigualdade e da opressão.
Posteriormente, Lenin (1870-1924) adotou completamente as ideias de Engels e apostava na luta armada de classes. Ele defendia que a finalidade última do socialismo seria criar a igualdade, não somente entre as classes, mas, sobretudo entre as pessoas. Para isso, seria imperioso destruir o conceito de família.
É pertinente que se diga que, dentro do regime comunista, a ideia de destruir a família só valia para o “povão”, pois a elite da oligarquia burocrática do Partido Comunista mantinha suas numerosas famílias com todas as regalias, privilégios e segurança.
Comentário: Ao fim da primeira grande guerra (1914-18) constatou-se que a luta da classe operária (proletariado) contra a burguesia nunca ocorreria. A esperança do comunismo era que, durante o período da guerra, os proletários (soldados) de diversas nações se uniriam contra as lideranças burguesas constituídas e assim estabeleceria uma única nação comunista. Mas isso não ocorreu. Os soldados se mantiveram leais ao comando, imbuídos no dever de defender sua própria pátria. Além disso, o que se demonstra é o desejo natural de muitos operários de ascender socialmente à burguesia. Muitos não querem se manter operários a vida toda. Querem ter seus próprios negócios e serem independentes. Portanto, a ideia de uma revolução através da luta de classes foi considerada inviável e, por fim, descartada. A estratégia deveria ser mudada para que houvesse a continuidade da revolução comunista.
Foram, então, adotadas duas estratégias: 1) Aumento gradual das taxas dos impostos para sufocar cada vez mais a propriedade privada e a livre iniciativa, e tornar as pessoas mais e mais dependentes do Estado (ditadura do proletariado e partido único). 2) Ocupação na educação através da doutrinação da ideologia marxista em todos os níveis.
Como já demonstramos em escritos anteriores, o filósofo italiano Antonio Gramsci (1891-1937) deixou um extenso legado de instruções em seus "Cadernos do Cárcerer" sobre a infiltração do marxismo cultural na sociedade. Sua estratégia foi a teoria da ocupação de espaços. A partir da doutrinação nas universidades, a militância deveria infiltrar-se nas mais diversas atividades da sociedade, como meio artístico, mídia, sindicatos, na política, no judiciário, nas ONGs, no meio religioso, nas escolas de primeiro e segundo grau, etc. Essa foi uma estratégia realmente muito bem sucedida, especialmente aqui em nosso país.
Comentário: Com a queda do muro de Berlim (1989) e a derrocada da União Soviética (1991), transparecia que o comunismo entraria em extinção. É interessante que a União Soviética sucumbiu sem nenhum tiro nem gota de sangue. Ela foi implodida pela própria economia comunista, totalmente controlada pelo Estado. Muito antes, o famoso economista austríaco Ludwig von Mises (1881-1973) já previra isso. Não é atoa que a China, ao constatar esse fenômeno, abriu sua economia ao mercado.
Comunismo/socialismo entre nós
Definitivamente, o comunismo não está morto. Pelo contrário, está mais vivo do que nunca. O que mudou foi a roupagem e o método. A mentalidade é a mesma. Na verdade, o comunismo toma diferentes versões em situações e lugares diferentes. Pensar que comunismo se resume na luta de classe e controle estatal dos meios de produção é estar totalmente desatualizado. Aparentemente, não vamos encontrar, hoje em dia, os ‘gulags’, campos de concentração da época de Stalin (1878-1953). No entanto, as ideias comunistas se espalham pelo mundo todo, até mesmo em países tradicionalmente capitalistas, como os Estados Unidos.
Atualmente, qualquer pessoa, mesmo numa sociedade aberta como a nossa, pode ser um agente do socialismo internacional. Gramsci chamava esse ativista de intelectual orgânico. Basta ser um professor que, de vez em quando, doutrina sua audiência cativa, os alunos, estigmatizando o capitalismo ou glorificando Che Guevara. Ou então, um governante de um país não comunista que financia obras um país comunista. Ou um metacapitalista, como George Soros, que financia um MST ou alguma ONG de viés socialista.
Hoje em dia, ao invés de comunismo, usa-se o termo socialismo, que é mais ‘light’ e mais palatável, visto que o termo comunismo está estigmatizado pelo genocídio de cem milhões de vítimas, isso em poucas regiões desse planeta. Só na Ucrânia, o holocausto local, holodomor, ceifou a vida de doze milhões de pessoas, mortas de fome, pois a ditadura comunista confiscou à força toda produção agrícola até o último grão, deixando toda a população à mingua. Na China de Mao, os números são bem maiores: setenta milhões igualmente condenados à morte pela fome durante a malfadada revolução cultural. O comunismo tem sido muito mais letal que o nazismo, outro grande genocídio da humanidade que mandou seis milhões de pessoas para as câmaras de gás. Ambos os genocídios são de uma desumanidade demoníaca.
O que não se compreende é que, ao mesmo tempo em que o nazismo é, com toda razão, totalmente execrado da sociedade em geral, no caso do comunismo existe certa leniência por parte de uma significante parcela de pessoas de setores da sociedade, notadamente do meio acadêmico, político, sindical, artístico e mídia. Diante da magnitude dos crimes contra a humanidade, é inaceitável que tenhamos entre nós um partido comunista explícito (PC do Brasil), assim como meia dúzia de outros camuflados por detrás da sigla socialismo.
Vale ressaltar que o socialismo é um movimento internacional. Haja vista que nas manifestações de linha socialista, ao contrário das manifestações democráticas, não são vistas a bandeira do país nem o hino nacional, mas bandeiras vermelhas com o símbolo internacional da foice e martelo. A adesão maciça dos jovens prova que o marxismo cultural de Gramsci foi vitorioso por aqui. Muitos até sabem de cor o hino da Internacional Socialista. Isso é um interessante fenômeno social, resultado de anos em que essa ideologia tem sido ostensivamente doutrinada no meio acadêmico. Como entender que um jovem libertino sinta atração por um regime totalitário? Sinceramente, não consigo entender.
Comentário: Hoje assistimos um fenômeno muito curioso em termos globais: Empresários, principalmente do ramo das big-techs e da especulação financeira mundial, que ascenderam dentro da economia de mercado e alcançaram o status de multibilionários, já não querem mais se submeter às regras do mercado e se associam com quem exerce o poder sem se submeter a escrutínios democráticos e à liberdade de opinião. É o poder do dinheiro associado ao poder de dominação. Tempos modernos.
Voltando à problemática da família
Regimes em que existe liberdade de opinião, liberdade de ir e vir, liberdade de culto e respeito aos direitos dos cidadãos consideram a família como a célula mater da sociedade. Até aqui, ficou claro que regimes totalitários tentam de todos os meios minar a autoridade da família aumentando, assim, o controle do Estado sobre os cidadãos. Por exemplo, na China, durante muitos anos, o governo impunha que o casal só podia ter um filho ou filha. Se houvesse mais de um filho, teriam sanções terríveis. Ao nascer uma menina, muitos optavam pelo aborto, pois um filho homem poderia garantir melhor a velhice do casal num país carente de assistência social. Por outro lado, uma filha ao se casar passaria a fazer parte da família do marido. Depois de anos de abortos extensivos, criou-se um desequilíbrio entre a classe masculina e feminina, a ponto de ter que importar moças de países pobres para se casarem com a crescente população masculina.
Aqui no Brasil, políticos de viés socialista já conseguiram introduzir algumas leis para cercear a autoridade da família. A obrigatoriedade dos pais de ingressar crianças de quatro anos na escola é um exemplo. A ideia é retirar a criança mais cedo possível da orientação dos pais, para começar a ser doutrinada pelo Estado. Outra ação contra a família é a relutância de permitir o homeschooling, o ensino doméstico. Outra aberração é a tal lei da palmada. Para prevenir violência contra crianças indefesas já existe o código penal e a pena é dura. No meu caso, minha mãe era super rígida e eu era rebelde e aprontava. Ela me corrigia, às vezes com cinto na mão. Sempre considerei que ela agia por amor e por desejo de que me tornasse uma pessoa bem educada. Agradeço eternamente a ela.
Na Rússia, no início dos anos trinta, em plena revolução bolchevique, assim como em qualquer regime totalitário, os cidadãos eram incentivados a delatar aqueles que não concordavam com o regime. Um menino de treze anos, Pavlik Morosov, entusiasta do comunismo, delatou seu próprio pai que não concordava com o regime ditatorial. Seu pai foi enviado para um campo de concentração e nunca mais foi visto. Alguns parentes desse menino-delator revoltaram-se e o assassinaram. Pavlik Morosov passou então a ser um ícone nacional, um mártir da revolução.
Alguns fatos que influenciaram o comportamento contemporâneo
Em 1913, foi criada a Fundação Rockefeller com intenções filantrópicas em pesquisas nas áreas da saúde e educação. No ano seguinte, começou a primeira guerra mundial, que durou quatro anos. O mundo entra em crise. Essa fundação financiou o primeiro instituto de engenharia social para pesquisar o comportamento humano.
Em 1917, acontecia a revolução na Rússia, que prometia a implantação do paraíso na Terra. À parte às radicais reformas políticas e econômicas da revolução, baseando-se no Manifesto Comunista de Marx e no A origem da família, da propriedade privada e do Estado de Engels, houve uma total reformulação do direito da família, à luz do novo movimento revolucionário: igualdade total entre homem e mulher, facilidades para a obtenção de divórcio tanto para o homem quanto para a mulher, liberação do aborto, etc. Uma feminista da época, Alexandra Kollontal escreveu um livro que teve grande influência: As relações sexuais e a luta de classe. O resultado dessa ‘abertura’ foi trágico: devido à igualdade entre homem e mulher, os homens correram para pedir divórcio e não eram obrigados a pagar pensão aos filhos. As mulheres ficaram totalmente desamparadas e espalhou-se uma epidemia de milhões de meninos de rua. Esse quadro só foi revertido em 1936, quando Stalin subiu ao poder.
Na Alemanha, em 1924, era criada a Escola de Frankfurt destinada a pesquisas sociais. Dentre o grupo de intelectuais que compunha a organização, destacamos Horkheimer, Adorno e Marcuse. Todos eram marxistas, mas não participavam de nenhum movimento político. Eram simplesmente filósofos. Com a ascensão do nazismo, todos se moveram para os Estados Unidos. Desenvolveram a dialética da teoria crítica. Criticavam tudo. A proposta era abalar a estrutura da sociedade burguesa opressora. Muitas das críticas eram válidas, mas a ideia era destruir todas as conquistas da sociedade para, depois de tudo arrasado, emergir uma sociedade mais igualitária, liberal e pacífica. Uma utopia completamente sem fundamento. A família, especificamente, era tida como um núcleo fascista opressor que precisava ser destruído.
Comentário: Essa teoria crítica ocupa o ideário do jovem de hoje. Critica-se tudo, como se crítica fosse um sinal de inteligência. Quem critica se julga inteligente pelo simples fato de criticar. Pense nisso. Quanto a encontrar soluções, “ah... isso não é comigo”.
Nos anos vinte, nos Estados Unidos, a fundação Rockefeller investia na educação sexual. Financiou uma enfermeira, Margaret Sanger, que escreveu um livro de sucesso, Controle da natalidade, preocupada com a superpopulação do planeta. Isso deu luz verde para uma onda desenfreada de abortos.
Ainda sob os efeitos destrutivos da primeira guerra mundial, foi publicado em 1923 o livro Prevenção da Guerra, em que advertia que todos os esforços deveriam ser centrados na paz mundial. Para essa empreitada entrou também a fundação Rockefeller, que investia em pesquisas comportamentais. A conclusão final foi que deveria ser criado um governo mundial, que seria um mediador entre as nações.
Em 1933, ainda com a preocupação de uma nova guerra, a Fundação Rockefeller investe em pesquisas para criação de uma raça humana superior a partir da clonagem humana. Tentavam descobrir a existência de um gene da agressividade para conter as guerras.
Em 1936, foi criada a Fundação Ford. A princípio, era pequena, mas expandiu-se e se tornou a maior das fundações. Anos mais tarde criou o Laboratório de Ciência Comportamental, preocupada com a expansão demográfica. Nos anos setenta, essa fundação cria o Women’s Studies – estudos sobre a mulher. Nos anos noventa, a fundação expandiu os estudos para a questão de gênero. É dito que não teríamos hoje a ideologia de gênero se não fosse a Fundação Ford.
Ainda na década de trinta
Em 1936, a Escola de Frankfurt, já sediada nos Estados Unidos, lançou uma coletânea de ensaios chamada Estudos sobre a autoridade e família, visando sempre a destruição da família. No ensaio inicial, o presidente da instituição, Horkheimer, enfatiza o caráter opressor da família e sugere a legitimação do incesto. Isso não é um fato novo, pois toda a tradição marxista trata do incesto nesses termos.
Vejam, por favor, o seguinte vídeo no Youtube, título: Deputada Érika Kokay do PT/DF - O Fim da Família e o Incesto.

Também em 1936, o psiquiatra Wilhelm Reich (1897-1957), marxista e aluno de Freud, lançou o livro A revolução sexual, que até hoje é referência nos meios acadêmicos. Ele defende que a educação sexual restritiva é opressora e causa neuroses e psicoses. Para ele, a evolução da sociedade não é um fenômeno social, mas sexual. Em seu livro de sucesso, Reich faz apologia aberta à pedofilia. Ele foi o primeiro dos grandes intelectuais a defender abertamente a pedofilia. Outros depois o seguiram. Morreu louco.
Comentário: Nesse artigo, citamos algumas obras de autores famosos, como o próprio Reich, e componentes da Escola de Frankfurt, como Theodor Adorno, Marcuse, e outros, que são adotados e estudados nas universidades. Em muitos casos, o autor trata de assuntos pertinentes em noventa e cinco por cento de sua obra, mas existe veneno nos cinco por cento. Esses autores criticaram muitas coisas dignas de crítica, mas destilaram veneno ao promover aborto, pedofilia, destruição da família, etc. Muitos leitores ficam seduzidos com a capacidade intelectual do autor e não levam em consideração esses cinco por centos (que podem ser muito mais). Alguns ficam até indignados: “Como ousa criticar tal grande personalidade famosa?!” Quanto a isso, Prabhupada nos instruiu que, na busca da verdade, temos que andar no “fio da navalha”. Não podemos contemporizar com iniquidades.
Os anos quarenta e pós guerra
Em 1942, nos Estados Unidos, foi fundada pela enfermeira já mencionada aqui, Margaret Sanger, a IPPF – International Planed Parenthood Federation, uma poderosa ONG global com os objetivos gerais de promover a saúde sexual e reprodutiva (eufemismo para aborto) e defender os direitos dos indivíduos de fazerem suas próprias escolhas no planejamento familiar. Um livro que descreve as atividades dessa ONG internacional afirma que é uma multinacional da morte, uma verdadeira ‘indústria’ abortista, com a aberração de comercializar órgãos dos bebês abortados para a indústria de cosméticos e até de vacinas!
Em 1945, termina a segunda guerra mundial e a grande notícia é a criação, em Nova Iorque, da Organização das Nações Unidas – ONU, baluarte das ideias de um governo global. É de lá que saem as ideias progressistas que têm influenciado e manipulado diretamente nossos legisladores. Os propagadores da agenda progressista tentam, incansavelmente, introduzir e oficializar os novos costumes, como aborto, ideologia de gênero, liberação das drogas, sexualização infantil etc., entre nós. Toda essa agenda é, na verdade, material importado que já chega aqui devidamente processado, com o ‘selo’ da ONU. Graças à bancada mais conservadora do Congresso, muitas dessas propostas não têm prosperado entre nós.
Por volta de 1947, o biólogo americano Alfred Kinsey (1894-1956) criou o Instituto de Pesquisa de Sexo. Ele dedicou sua vida ao sexo. Foi a maior pesquisa sobre a sexualidade humana e foi patrocinada pela Fundação Rockefeller. Ele defendia a legitimação de todo e qualquer impulso sexual, mesmo os mais absurdos. Publicou os famosos relatórios Kinsey em dois volumosos livros: Sexual Behavior in the Human Male e Sexual Behavior in the Human Female. Suas pesquisas envolveram milhares e milhares de homens e mulheres. Ele registrou as formas mais estapafúrdias de sexo, envolvendo prostitutas, pedófilos, pessoas degradadas de todas as idades, inclusive experiências com bebês e animais. Ele próprio praticava essas experiências, mesmo dentro de sua família. Kinsey era fanático por dados e estatísticos, que deram aos seus experimentos sexuais um cunho científico de respeitabilidade. Por isso, seu trabalho foi apreciado nos meios acadêmicos e espalhou-se pelo mundo, sendo adotado como referência para a educação sexual nas escolas. O que é um total absurdo.
Hoje em dia, certas teses de pós-graduação defendem absurdidades como o seguinte: Existem pedófilos que abusam, mas existem também pedófilos que amam. Este é um doente que precisa cuidado, Não é um problema moral e, portanto, não pode ser criminalizado. E se ele tem o consentimento da criança, qual é o problema? É assim que tudo é relativizado.
Fase das feministas radicais
Mostramos aqui as principais propagadoras de um feminismo diferente daquele que lutava pelos direitos iguais das mulheres. O feminismo radical baseia-se exclusivamente em questões relacionadas com o corpo: “meu corpo minhas regras”. Esse radicalismo tem influenciado milhões de mulheres, e também homens, em todo mundo.
Simone de Beauvoir (1908-86) – por volta de 1948, essa escritora, formada em filosofia, escreveu vários livros, entre eles, O segundo sexo. Nele encontramos: “Assim como o significado de nossa vida, o gênero não é predestinado”. E a famosa frase: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. Seu livro proporcionou uma nova linguagem para discutir a teoria feminista. Ela é o grande ícone das feministas. Mas sua vida foi manchada por acusações de abuso sexual com suas alunas. Duas delas escreveram livros mostrando como foram aliciadas e, inclusive repassadas para o companheiro de Simone, o filósofo existencialista marxista e ateu Jean Paul Sartre. Uma vez, Betty Frieden perguntou a ela se as mulheres poderiam ter o direito de escolher ficar em casa e educar os filhos, a escritora respondeu: “As mulheres não deveriam ter esta possibilidade de escolha, porque, se esta possibilidade existir realmente, um número demasiado de mulheres recorreriam a tal direito”.
Em 1963, a ativista feminista Betty Friedan publicou o livro Mística feminina, o livro que inspirou a revolta das mulheres americanas. Ela teve muita influência na mídia. Defendia a inserção da mulher no mercado de trabalho e a divisão das tarefas domésticas com o homem. Ela organizou várias passeatas de mulheres em várias cidades americanas. Com não poderia deixar de ser, ajudou a fundar a Associação Nacional para a revogação das Leis do Aborto.
Kate Millet, uma das feminista mais radicais. Sua irmã, em uma intervista depois de sua morte, falou da herança feminista destrutiva de Kate, que a definiu como tendo um comportamento insano. Escreveu alguns livros, sendo o principal Política Sexual (1969). Ela afirma: “Não existe diferença entre os sexos no momento do nascimento. A personalidade psicossexual é, portanto, algo apreendido depois do nascimento”.
Shulamith Firestone (1945-2012), essa, com certeza, a feminista mais radical. Seu livro de sucesso: A dialética do sexo. Segundo Firestone, a essência da opressão da mulher é a maternidade e a educação dos filhos. Era contra o casamento, a maternidade, família. Perguntada como ocorreria a procriação, dizia: “que se faça num laboratório”. Defendia o aborto, a pedofilia, o incesto e todos os tipos possíveis de “família”. Quanto ao gênero, ela dizia que não existe identidade de gênero fixa. Isso seria uma forma de controle social. A pessoa pode construir sua identidade de gênero ao bel prazer. “Eu posso ser o que quiser a qualquer momento”, dizia ela. “Não existe o ser, só existe o sendo”. É, realmente, uma negação da realidade. O novo feminismo quer eliminar a família biológica. Isto significa que as feministas radicais querem que as crianças vivam sem família, para evitar que as crianças cresçam percebendo a humanidade dividida em duas classes e – segundo ela – desiguais.
Comentário: Foi o tempo que o movimento feminista lutava por igualdade de oportunidades e direitos das mulheres. Agora, tudo se resume numa palavra: “aborto”. E, para as mais radicais, a destruição da família. Como podemos ver, o movimento feminista não representa a maioria esmagadora das mulheres, que valorizam a família. Hoje em dia, o movimento feminista defende exclusivamente os interesses das feministas radicais. Elas são completamente contra as mulheres que desejam ter filhos e uma vida doméstica. Os que apoiam a posição radical das feministas acham que o aborto desejado, a anticoncepção, a total liberdade sexual, o trabalho das mulheres fora de casa e permanências das crianças em creches, sustentadas pelo estado, são condições necessárias para a libertação das mulheres.
Mudança de Mentalidade
Um marco na mudança de mentalidade das mulheres foi o trabalho intelectual do sociólogo americano Kingsley Davis, especialista em controle demográfico. A expressão explosão populacional é de sua autoria. Seu livro de sucesso, Human Society, tinha sido publicado em 1948. Nos anos sessenta, utilizando a engenharia social, ele declarou: “Tudo que foi planejado para conter a explosão populacional foi frustrado: aborto, pílulas anticoncepcionais, agenda de gênero, preservativos, relações homoefetivas, tudo isso não tem funcionado, pois as mulheres não param de ter filhos e a população mundial está aumentando. Temos agora mudar a estratégia: temos que mudar o comportamento e os valores das mulheres para que elas não queiram ter mais filhos. Temos que mexer na estrutura social. As mulheres tem que afrouxar os fortes laços familiares. Temos que inocular no coração da mulher a ideia de que elas não devem ficar em casa. Devem entrar com tudo no mercado de trabalho. Esse é o único jeito de elas não quererem mais filhos”. A partir dessas ideias, desencadeou-se uma campanha com forte propaganda. Uma verdadeira revolução. Podemos ver como a engenharia social funciona. A conclusão é que as mudanças de comportamento da sociedade não acontecem espontaneamente, tudo é manipulado.
É interessante notar a evolução do eufemismo: a princípio, falava-se em controle populacional; depois, para ser mais pessoal, planejamento familiar; planejamento dava a noção de controle, então, é melhor referir-se como direitos reprodutivos das mulheres; por fim, para apelar com a maior preocupação da pessoa, saúde reprodutiva. Tudo isso, só tem um significado: aborto.
Por essa época, todas as grandes fundações passam a disseminar a saúde reprodutiva pelo mundo: Ford Foundation, MacArthur Foundation, Open Society de George Soros, Bill and Melinda Gates Foundation, e outras. 1973 – O aborto é legalizado nos Estados Unidos.
Ideologia de gênero
Em 1990, Judith Butler, lança no circuito acadêmico e público geral, as bases da ideologia de gênero e a teoria queer em seu famoso livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity (Problemas de Gênero: Feminismo e a Subversão da Identidade). Ela afirma: “As mulheres não devem ser mais o objeto do movimento feminista – o objeto agora é o gênero. O gênero é uma ferramenta de desconstrução da identidade”. A identidade do gênero indica se uma pessoa se sente homem ou mulher. Ao questionar a distinção sexo/gênero e ao problematizar a razão de o sujeito do feminismo ser ‘as mulheres’, Butler apontava para a chamada heterossexualidade compulsória imposta pelas instâncias reguladoras do poder, ou seja, pelo discurso hegemônico. Dessa forma, ela visava abrir caminho para uma construção variável da identidade, que incluiria não só as lésbicas como também os transexuais e os intersexuais.
Enquanto as teorias feministas sempre trabalharam com a categoria ‘mulher/mulheres’, que seria o sujeito que procuravam promover e ao qual buscavam dar visibilidade e força política, Judith Butler colocava em xeque essa categoria afirmando que não se pode mais conceber esse sujeito ‘em termos estáveis ou permanentes’, isto é, isto ficou no passado. A questão agora é focar nas minorias LGBTQIA+. Em suma, a ideologia de gênero transcende, inclusive, o feminismo radical. Essa é a pós-modernidade.
Comentário: A ideologia do gênero fez com que a prioridade do movimento feminista deixasse de ser a luta política, que discriminava as mulheres, se tornou uma luta para combater ideias que evidenciavam as diferenças entre a mulher e o homem e acentuavam o principal papel da mulher na esfera educativo-zeladora. A partir daí, não existe mais o direito da família, mas sim das famílias. Qualquer relação, por mais esdrúxula que seja, é considerada “família”. Quando qualquer coisa é família – nada mais é família. Essa é a realidade hoje em dia. O conceito tradicional de família em que o homem e a mulher se juntam para procriar filhos é tido como um anacronismo. Hoje em dia, muitos casais heterossexuais aboliram o dever sagrado de procriar filhos. O que está em jogo é a própria natureza humana. Pós-modernidade, ou como dizem os devotos: Kali-yuga.
O Governo Global
Vamos agora apreciar as intervenções da ONU no sentido de desestabilizar a família tradicional. Desde 1974, a ONU patrocinou quatro conferências sobre as mulheres: a da Cidade do México, em 1975, a de Copenhagen, em 1980, a de Nairobi, em 1985, a de Pequim, em 1995. Patrocinou três conferencias sobre população: a de Bucarest, em 1974, a da Cidade do México, em 1984 e a do Cairo, em 1994.
Uma senhora norteamericana respeitável, Dale O’Leary, participou dessas conferências e escreveu um livro que teve grande repercussão: A agenda de gênero. Ela testemunhou como um grupo de feministas radicais manipulavam as reuniões e faziam de tudo para impor a agenda de gênero e desmontar a família. De acordo com Dale O’Leary, “as proponentes possuem uma extrema aversão a palavras como mãe, pai, marido e esposa. Referem-se ao casamento e família em termos negativos. Por que um documento da ONU sobre mulheres não tem quase nada de positivo a dizer sobre as mulheres que são mães em tempo integral? Por que a ONU, ao invés de promover a perspectiva de gênero, não promove mais a perspectiva da mulher?”
“A ideia da ONU é incorporar a perspectiva de gênero em toda escola, em toda empresa, em toda família, em todo programa público e privado, em todos os níveis, e em todos os países.”
A autora diz que as ativistas feministas radicais, todas elas tem como base de seus argumentos o livro de Engels, já comentado aqui: A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Em suas palavras: “Todas são marxistas. Toda história é a história da luta de classe, o opressor contra o oprimido. Veja o livro de Kate Millet, Política Sexual, e A Dialética do Sexo de Shulamith Firestone. Nestes livros pude entender como a dialética de Marx havia se convertido na dialética do sexo. Na medida em que eu lia Engels e Firestone, entendia como a letra casava com a música. Existe um abismo profundo entre a percepção pública do feminismo e a realidade da teoria feminista.”
”Nessas conferências de mulheres, junto com as ativistas feministas, atuam diferentes grupos de ativistas, todos empenhados em estabelecer a agenda de gênero. São eles: (1) os controladores populacionais; (2) os libertadores sexuais; (3) os ativistas dos direitos gays; (4) os multi-culturalistas e promotores do politicamente correto; (5) os extremistas ambientais; (6) os neo-marxistas progressistas; (7) os pós-modernistas desconstrutivistas.”
“Infelizmente a ONU tornou-se cativa de perigosos ideólogos, que estão usando o poder e a influência da organização para promover seus perigosos esquemas.”
Conclusão
Encerramos esse tópico com a opinião de uma pessoa que viveu as vísceras dessa instituição globalista, a ONU. Dale O’Leary afirma: “As feministas radicais e de gênero começaram pela análise marxista, mas se moveram em uma direção completamente diferente dos marxistas econômicos e políticos. Elas não estão trabalhando para uma revolução comunista, mas para uma revolução cultural. Querem derrubar a família, não o estado. Seus inimigos não são os capitalistas burgueses, mas os ‘puritanos’, os ‘fundamentalistas’, a ‘direita religiosa’ e a ‘Santa Sé’. Promovem a vitimologia, a criação de novas classes de oprimidos. Declaram-se defensoras da justiça e da equidade, mas seu estilo de justiça e equidade somente se aplica aos que elas consideram oprimidos. Ademais, quando essas neo-marxistas alcançam posições de poder, raramente respeitam os direitos daquelas que discordam delas.”
A senhora Dale O’Leary, uma autoridade no assunto conclui: “Quando a sociedade encoraja a convivência sexual fora do matrimônio – o aborto, o divórcio e a mentalidade anticonceptiva – as primeiras vítimas são as mulheres. A contínua luta das classes de gênero não vão conduzir à autêntica libertação da mulher. Uma antropologia errada, que nega as diferenças entre os sexos, deixa as mulheres numa situação nada invejável: ou procuram imitar o comportamento masculino, ou perdem energia para transformar os homens em ‘pseudomulheres’. Grandes somas de dinheiro são gastas para lutar contra os naturais desejos da mulher de ser mãe. É óbvio que a ideologia de gênero conduz a um beco sem saída”.
Padre Paulo Ricardo afirma:

«Todos esses agentes de destruição da famíia de que falamos investiram em uma coisa: conhecimento. Se queremos vencer a batalha contra eles e defender a família, precisamos também nós investir em conhecimento e formação intelectual. Estudando esses autores, entendemos que, se tantos têm atacado a família – com o ‘divórcio relâmpago’, com o sexo sem compromisso, com a abolição das festas dos pais nas escolas etc. – não é porque a sociedade enlouqueceu espontaneamente, mas porque há arquitetos sociais muito bem preparados por trás de todas essas coisas».

Comentário: Tenho acompanhado a trajetória do Padre Paulo Ricardo por mais de vinte anos. Nada muito constante. Esporadicamente, vejo um de seus artigos ou vídeos no Youtube. Paulo Ricardo é um padre católico ortodoxo. É completamente dedicado a pregar o evangelho e é totalmente devotado à Virgem Maria. Apesar disso, o padre Paulo Ricardo é completamente antenado com o que se passa na sociedade em que vivemos. Ele tem uma lucidez total para tratar dos assuntos seculares. E não foge de um bom debate. Tenho nele um bom exemplo.
Nesse pequeno texto que reproduzimos acima, ele nos dá um conselho valioso. Não adianta somente criticar e ficar dizendo: “Kali-yuga está avançando”. Se nós queremos defender nossos filhos e netos, temos que conhecer muito bem a estratégia daqueles que querem manipular e corromper a cabeça de nossas crianças. O conhecimento de quem quer nosso mal é fundamental. Este conhecimento não será obtido através das universidades e da mídia formal. Temos que encontrar as pessoas e as fontes confiáveis que estão atentas a todas as manobras macabras.
A agenda progressista, que defende, entre outras coisas, a liberação do aborto, a ideologia de gênero, a sexualização das crianças e liberação das drogas, é um movimento revolucionário ateísta de natureza demoníaca. As pessoas envolvidas, que dedicam suas vidas exclusivamente a essa causa, estão dispostas a tudo o que for necessário para atrair mais e mais mentes para consecução de seus planos sinistros. O perigo está em ser atraído/a à roupagem charmosa do pós-modernismo. Mas quem tem a consciência de Krishna como seu “farol” pode, muito facilmente, detectar onde está o perigo disfarçado “avanço civilizatório”. É triste de ver alguns devotos e devotas serem atraídos e aliciados.
Prabhupada e o aborto
Srila Prabhupada: O fato é que a criança é considerada nascida assim que a mulher engravida. Gravidez significa que a criança já nasceu. Como eles podem dizer que não há criança? O que é esse absurdo? Por que dizemos que ela está ‘grávida’? Isso significa que a criança já nasceu. Portanto, eu digo que esse negócio de aborto é grande aberração da natureza.
Revista Back to Godhead: Essa filosofia por trás da prática mundial do aborto é desmoralizante e viciosa. Por terem sido ensinados que o embrião não é realmente um ser vivo, mas apenas uma massa de substâncias químicas inanimadas, as pessoas foram convencidas a matar seus filhos não nascidos sem piedade dentro do útero.
Srila Prabhupada: Uma mulher que se entrega ao aborto, matando o bebê no útero, será colocada em um útero em sua próxima vida, e alguém a matará. Por mais bebês que ela tenha matado, ela terá que aceitar tantas vidas e ser morta. Assim, por centenas de anos, será impossível de ver a luz do dia. Terá de permanecer no útero e será morta repetidamente. As pessoas não conhecem as leis da natureza.
Ensinamentos do Senhor Kapila: Pessoas que apoiam o aborto pensam que podem aliviar o sofrimento por matar a criança dentro do útero. Desta forma, muitas mulheres estão cometendo um pecado após o outro e se tornando cada vez mais emaranhadas. Conseqüentemente, o ser vivo abortado terá que entrar no útero de outra mãe para poder ter o nascimento ao qual está destinado. Ao entrar no ventre de outra mãe, ele pode ser morto novamente, e por muitos anos fica sem ver a luz do sol. Nesta Kali-yuga, as pessoas estão se tornando tão pecaminosas que não há possibilidade de resgate a não ser que a pessoa aceite a Consciência de Krishna.
Para finalizar
Antes que me acusem de ‘fundamentalista’ devo afirmar que, apesar de pertencer a uma geração mais velha e ser um sannyasi, estou bem consciente e atento ao que se passa hoje nessa sociedade corrompida. Na minha posição, é meu dever alertar aos membros da missão de Prabhupada sobre os perigos que os devotos estão sujeitos. Não ficaremos passivos e alienados, sem se dar conta do perigo que os ronda. Ao mesmo tempo que dirigimos nossa devoção a Krishna, temos que nos manter alertas aos perigos desse mundo.
Vejam, por favor, o seguinte vídeo no Youtube que viralizou na Internet. A militância LGBT abre o jogo, título: Queremos destruir a família, revela militante LGBT

Comentário: Pode-se pensar que o vídeo em questão, altamente viralizado na Internet, foi feito num evento entre militantes da causa. Não. Foi um evento de quatro dias organizada pela poderosa instituição Sesc São Paulo, no seminário “Democracia em colapso?” A reação de aplausos da plateia mostra que é a nossa sociedade que está em colapso.
Vou deixar também um vídeo de um youtuber cristão bem lúcido que expõe com clareza sobre esse tema. Nós, devotos, podemos entender melhor a realidade desse mundo e a natureza das pessoas, pois temos o conhecimento da lei do karma.
Vejam, por favor, o seguinte vídeo no Youtube, título: LGBT assume: “QUEREMOS DESTRUIR A FAMÍLIA, SIM”

Alguém pode argumentar: “Mas, por que falar de comunismo e de todas essas aberrações, sendo que poderia estar descrevendo o néctar de Krishna-kathá?” Eu respondo: “Tem hora pra tudo. Não podemos ser ingênuos e passivos, pois Kali-yuga está avançando e dominando tudo. Essas informações que damos nesse texto visam tentar salvar nossos jovens, nossas crianças, nossos filhos e netos da influência da mentalidade diabólicas dos tempos modernos. Esse é meu único propósito. Vale a pena o risco de me expor”. Espero que aceitem esse serviço que faço à comunidade Vaishnava.
Nota do editor
Estado atual da ideologia de gênero no mundo.
Juiz proíbe pai de tratar filha trans como menina e alega “violência familiar”
Justiça também decidiu que adolescente pode receber hormônios para sua construção física masculina sem autorização dos pais.
https://guiame.com.br/gospel/noticias/juiz-proibe-pai-de-tratar-filha-trans-como-menina-e-alega-violencia-familiar.html
Putin: Enquanto eu for presidente, não haverá casamento gay na Rússia.

Homossexualidade é declarada ‘distúrbio psicológico’ por tribunal chinês
https://www.oliberal.com/mundo/homossexualidade-e-declarada-disturbio-psicologico-por-tribunal-chines-1.361071
Mães da Pensilvânia abrem processo para interromper aulas de transgêneros na escola primária
https://www.foxnews.com/us/mothers-file-lawsuit-transgender-school?intcmp=fb_fnc
Dona al Bhaktivedanta Library